A 8ª edição da Remaria chegou ao fim na tarde deste sábado (16), em Santarém, oeste do Pará. O evento, que combina tradição religiosa e resistência física, teve início na última quinta-feira (14), em Itaituba, e desafiou os participantes a remar cerca de 350 km pelo Rio Tapajós.
Ao longo do percurso, os remadores enfrentaram condições adversas, como ventos fortes e correntezas, especialmente nas proximidades de Boim e Aramanaí. Apesar disso, foram recepcionados com celebrações em diversas comunidades, como Fordlândia e Belterra, onde momentos de oração e fé marcaram as paradas.
Jackson Miranda, coordenador da Remaria, destacou as dificuldades enfrentadas, mas também a motivação espiritual dos participantes. “Foi uma jornada desafiadora, mas emocionante. A receptividade das comunidades e a força da fé nos deram energia para superar os obstáculos”, afirmou.
Dom Irineu Romam, arcebispo metropolitano de Santarém, também participou do encerramento e reforçou a importância do evento. “A Remaria não é apenas uma demonstração de resistência física, mas também de união e fé. Os remadores levam consigo uma mensagem de paz e amor que emociona a todos”, declarou o religioso.
A chegada em Santarém foi marcada por festa e alegria, reunindo fiéis e remadores em celebração à Nossa Senhora. O evento encerra mais uma edição da travessia, que já se consolidou como uma tradição no calendário religioso da região, reforçando a integração entre as comunidades ao longo do Tapajós.
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