Em agosto, a taxa de desemprego ficou em 6,6%, a menor já registrada para este mês desde que as medições começaram, em 2012. O número de pessoas empregadas chegou a 102,5 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE.
Comparado ao trimestre encerrado em maio, quando a taxa era de 7,1%, a queda é significativa. A população desocupada agora é de 7,3 milhões, o que representa o menor número desde janeiro de 2015.
Esses dados refletem um mercado de trabalho em crescimento, com uma situação próxima ao que economistas chamam de "pleno emprego", quando há quase um equilíbrio entre o número de pessoas buscando trabalho e as vagas disponíveis.
A Pnad mostra informações sobre todos os tipos de trabalho, tanto formal quanto informal, e é divulgada mensalmente com dados trimestrais. Já a pesquisa do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, foca apenas nos empregos com carteira assinada.
Recentemente, o Caged informou que o Brasil abriu 188 mil novas vagas com carteira assinada em julho. No total, houve um saldo positivo de 1.776.677 vagas em 12 meses, um aumento de 13% em comparação ao ano anterior. Segundo o ministro do Trabalho, a criação de empregos formais de janeiro a julho deste ano superou todo o total de 2023
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