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Polícia SANTARÉM

Jovem encontrado morto em Santarém "estava no lugar errado, na hora errada', diz delegado

A Polícia Civil já sabe quem são os autores do assassinato de Elieldo, cujo corpo foi encontrado na sexta-feira (15).

16/01/2021 às 13h50
Por: RB1Notícias Fonte: G1 Santarém
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Local onde o corpo de Elieldo Rego foi encontrado pela polícia — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Local onde o corpo de Elieldo Rego foi encontrado pela polícia — Foto: Polícia Civil/Divulgação

O superintendente regional da Polícia Civil do Médio e Baixo Amazonas, delegado Jamil Casseb revelou que as investigações sobre a morte do jovem Elieldo Castro Rego, apontaram que não era ele o alvo das pessoas que cometeram o crime, mas foi morto porque poderia identificar os criminosos.

"A verdade é que ele estava no lugar errado, na hora errada. Mataram a pessoa errada. Não havia uma motivação relacionada a tráfico de drogas ou uma vingança. Ele acabou sendo confundido com outra pessoa e como havia a possibilidade de identificar as pessoas que o abordaram, ele foi morto", contou Jamil Casseb.

Ainda de acordo com o superintendente regional da Polícia Civil, o caso está devidamente esclarecido. As investigações foram comandadas pelos delegados Kleidson Castro, da UIP Santarenzinho, onde o desaparecimento de Elieldo Castro foi registrado, e pelo delegado Germano do Vale, diretor da 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil.

A Polícia Civil sabe quem são os autores do assassinato de Elieldo, cujo corpo foi encontrado na sexta-feira (15), nas matas às proximidades do ramal de acesso à comunidade Ponta de Pedras, região do Eixo Forte, em Santarém, oeste do Pará.

Foi com base nas informações repassadas pelas pessoas que foram vistas com Elieldo na noite em que ele desapareceu, no dia 3 de janeiro, após sair de um bar no bairro Amparo em um carro preto com outros três indivíduos, que a polícia chegou ao local onde o corpo do jovem foi deixado após ele ser morto. A vítima estava com as mãos amarradas com a própria roupa.

O corpo de Elieldo foi removido ainda na noite de sexta-feira para o Instituto Médico Legal, onde a família fez o reconhecimento horas depois.

De acordo com familiares, Elieldo trabalhava como mototaxista não credenciado e também com entrega de comida, e nunca teve passagem pela polícia. A família pede justiça.

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