A terça-feira, 29, foi de muita chuva na região do município de Uruará (PA). E uma situação que se repete ao longo de quase 5 décadas voltou a ser registrada na rodovia Transamazônica (BR-230).
No trecho do km 161, no município de Uruará, a cena era de estresse e muita luta contra a lama e estrada escorregadia, situação semelhante a de antigos atoleiros quilométricos que incontáveis vezes foram enfrentados por motoristas na dura realidade ofertada pela BR nos tempos de inverno amazônico.
Nesta terça-feira os carros de passeio, caminhões, ônibus e demais veículos grandes precisavam pagar em média R$50,00 para que um trator auxiliasse na passagem pelo local, no km 161. Um dos transeuntes revoltado com a situação que se repete há décadas, conta como ficou a situação e desabafa.
"Aqui na região da Transamazônica basta entrar o inverno que começa os transtornos para os traseuntes. Acho que os nossos representantes tem que olhar com mais carinho para a nossa região que poderia ser mais próspera se houve insvestimento na área de infraestrutura. Nesta terça-feira eu saí da cidade de Uruará e fui até ao km 150, mas quando cheguei no km 161 me deparei com uma situação muito difícil para os motoristas. Uma longa fila se formava com caminhões atravessados, ônibus... sendo necessário o uso de um trator para guinchar os caminhões, carros pequenos. Apenas caminhonetes traçadas conseguiam passar", contou.
Outros pontos da rodovia federal também apresentaram trechos lisos e com muita lama que atrapalhou a vida de quem estava trafegando. Vale ressaltar que a BR-230 ainda é de estrada de chão entre a cidade de Medicilândia, passando por Uruará, Placas, até a cidade de Rurópolis.
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